Sempre vagabundos de nós, tudo nos falta menos a rua. Esta noite um som ecoa, a luz, acre, levanta o peso do calor, eu não sabia, calada e não refeita, de teu sono vigilante que já não me pertence.No quarto anterior, dormias em meu ventre, hoje o tronco no colchão firme recusa um qualquer sincronismo com o meu desejo. Somos luz comum, porém, caminho idêntico e diverso, o que atrai e repele, breve hesitação a minha, a de quem transporta o recém nascido a um ritmo novo.
Seu eu chamar tua voz para o meu lado , arranco a flor mutilada á superfície da água. Mas teu labor é noturno, ponto instável, díspar; a dúvida, uma interrogação insisdiosa. Era um segredo, o nosso amor lento, corpo que nos cerra e mais tarde se extingue. Se espreito , o menino morre. Fecho então os olhos, e aprendo a ler sobre o texto o longo breve rio entre ti e o outro, o sentido da inverossimilhança, a ausência radiacal e lisa.
Vou envelhecer tentando segurar a maternidade no peito.
(ana marques gastão)
iniciei estes dias uma leitura de um livro que tem como prefácio esta carta linda de uma mãe a um filho, amei o texto e resolvi postar aqui pra compartilhar com vcs.
o livro se chama EU SEMPRE VOU TE AMAR. é de um escritor portugês chamado DANIEL SAMPAIO.
editora gente.
estou adorando o livro é uma história de vida, amor, compreenção e principalmente de respeito ao ser humano.
bjuivos no coração .
loba.
2 comentários:
Que você e sua família tenham um lindo final de semana.
Beijos
NÉIA..
pra vc tb querida.
bjuivos no coração.
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