
Encostei aos meus ouvidos
Dois búzios e, em seu cantar,
Ouvi as notas da mesma
Canção longínqua do mar.
Canção distante que vem
Desde quando o mundo era
Só agua, fogo, atmosfera
E a voz do homem ninguém.
Ora foi essa canção
Que os búzios quando nasceram
Escutaram em silêncio
E nunca mais esqueceram
E, assim, ficaram irmãos,
Irmãos pelo mesmo canto,
Que na areia dão as mãos
E humanamente se entendem…
Entretanto os búzios cantam
E os homens não compreendem.
Coimbra de Resende
2 comentários:
Obrigada Valéria.
Eu jáconhecia teu cantinho.(num sei foi na blogagem coletiva...)
Bjo
lú..
certamente deve ter sido..
mas obrigada mesmo assim..por seu carinho.
uivos de boa noite.
loba.
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