sábado, 17 de julho de 2010

Soneto do amigo




Enfim, depois de tanto erro passado

Tantas retaliações, tanto perigo

Eis que ressurge noutro o velho amigo

Nunca perdido, sempre reencontrado.



É bom sentá-lo novamente ao lado

Com olhos que contêm o olhar antigo

Sempre comigo um pouco atribulado

E como sempre singular comigo.



Um bicho igual a mim, simples e humano

Sabendo se mover e comover

E a disfarçar com o meu próprio engano.



O amigo: um ser que a vida não explica

Que só se vai ao ver outro nascer

E o espelho de minha alma multiplica...



Vinicius de Moraes




                   bjuivos no coração de todos e um lindo fim de semana !!!
loba.

2 comentários:

  1. Viajei no fim de semana, mas espero que eu não tenha perdido a oportunidade de dizer que o verdadeiro amigo, é sentido ainda que a distância.

    Beijos no coração!!!

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  2. val...
    vc é uma linda.
    bjuivos no seu core!!!rsr
    loba.

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Seu uivo é importante para esta alcateia...não se reprima, se exprima.....
A Loba agradece!!!

Responderei aos comentários aqui mesmo, por impossibilidade de tempo e pela facilidade de poder agradecer a todos ao mesmo tempo. Obrigada. Bjuivos no coração.