terça-feira, 6 de outubro de 2009

POEMINHA DE UM POETA PORTUGUES....


Encostei aos meus ouvidos
Dois búzios e, em seu cantar,
Ouvi as notas da mesma
Canção longínqua do mar.


Canção distante que vem
Desde quando o mundo era
Só agua, fogo, atmosfera
E a voz do homem ninguém.


Ora foi essa canção
Que os búzios quando nasceram
Escutaram em silêncio
E nunca mais esqueceram


E, assim, ficaram irmãos,
Irmãos pelo mesmo canto,
Que na areia dão as mãos
E humanamente se entendem…


Entretanto os búzios cantam
E os homens não compreendem.

Coimbra de Resende

2 comentários:

  1. Obrigada Valéria.
    Eu jáconhecia teu cantinho.(num sei foi na blogagem coletiva...)

    Bjo

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  2. lú..
    certamente deve ter sido..
    mas obrigada mesmo assim..por seu carinho.
    uivos de boa noite.
    loba.

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Seu uivo é importante para esta alcateia...não se reprima, se exprima.....
A Loba agradece!!!

Responderei aos comentários aqui mesmo, por impossibilidade de tempo e pela facilidade de poder agradecer a todos ao mesmo tempo. Obrigada. Bjuivos no coração.