Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca meus braços lânguidos traçaram
O voo dum gesto para os alcançar...
Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar...
- Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar!
Minha alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus!
O amor dum homem? - Terra tão pisada,
Gota de chuva ao vento baloiçada...
Um homem? - Quando eu sonho o amor de um Deus!....
FLORBELA ESPANCA
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Seu uivo é importante para esta alcateia...não se reprima, se exprima.....
A Loba agradece!!!
Responderei aos comentários aqui mesmo, por impossibilidade de tempo e pela facilidade de poder agradecer a todos ao mesmo tempo. Obrigada. Bjuivos no coração.