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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Onde ficou perdida a Palavra?

Onde ficou perdida a palavra?



Nestes tempos de mudanças e contrastes tenho refletido muito e me perguntado onde anda o bom senso, a palavra?
Palavra sim, que no tempo dos nossos avós era dada com um fio de barba ou um simples aperto de mão, a palavra que empenhamos e muito poucos a cumprem mesmo quando esta é lavrada e assinada em contratos e documentos, onde está perdida a palavra?
Vejo cada vez mais as pessoas em redes sociais pregando honestidade, amor ao próximo, fidelidade, lealdade, e tantas coisas lindas que não necessitariam de ser  ditas pra que fossem realizadas.
Está faltando honra, está faltando honestidade, estou cansada de ler e escutar lamentações de pessoas que pregam uma coisa e praticam outra, estou cansada de me estressar.
O mundo evoluiu, hoje tudo é mais fácil, prático, sou de um tempo onde internet era algo desconhecido, vi o nascimento do celular, estar na rede era passar a tarde balançando com os pés pra cima confortavelmente, o mundo mudou , eu também mudei, mas os princípios, educação, respeito, honra e honestidade que aprendi com meus pais me acompanharam nesta evolução.
Infelizmente uma parcela da sociedade apenas se modernizou mas esqueceu os velhos e bons conceitos aprendidos e muito utilizados em épocas passadas, o que a meu ver é muito triste...
Será pedir demais que se cumpram as promessas feitas, será que é pedir demais que honrem seus compromissos, paguem suas dívidas e hajam com honestidade?
Martin Luther King já dizia que pra criarmos inimigos basta dizer o que se pensa, e eu tenho segurado minha língua, tenho tentado manter o auto controle pra não explodir em impropérios, mas está difícil, haaaaaaa se está!
Estamos cansados de palavras ao vento, queremos atitudes, ninguém exige que as pessoas sejam perfeitas, mas que pelo menos sejam corretas e que não prejudiquem os outros com suas atitudes. Todos nós temos nossos compromissos, nossas responsabilidades então que cada um cumpra a sua parte no jogo da vida.
Deixemos as demagogias de lado e vamos praticar o que aprendemos, vamos agir com os outros como gostaríamos que agissem conosco, vamos praticar a honestidade em qualquer setor da vida, ela não dói!

Loba.



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Até Quando?

Uivo da Loba



Mais um gay assassinado em São Paulo, mas um ser humano morto pela ignorância, intolerância, a homofobia, preconceito... até quando eu me pergunto., até quando a nossa sociedade vai fingir que está tudo bem? Até quando vamos adiar essa análise profunda de nós mesmos enquanto cidadãos? Quanto tempo vai levar pra que percebamos que vivemos numa sociedade doente, num Estado falido, num país intolerante, mentiroso e hipócrita que vive e aplaude uma cena de novela com um beijo gay mas não consegue protege-los enquanto cidadãos? Até quando vamos ter que conviver com essa violência diária que atinge todo o ser humano desprotegido seja ele gay ou não?
Precisamos de leis que se façam valer e não leis que apenas servem pra dar volume e enfeitar páginas dos nossos Códigos Civis e Penais.
Quero parar de sentir vergonha quando essas noticias chegam" por aqui", quero parar de sentir vergonha de um país que vai sediar a Copa do Mundo mas não tem condições de dar segurança ao seu próprio povo.
Até quando vamos continuar a varrer os vermes pra baixo do tapete?
#Brasilmostratuacara
 

Os Treze Princípios de Benjamin Franklin

Uivo da Loba








Os treze princípios de Benjamin Franklin eram:

(tais como escreveu e na ordem que lhes deu na autobiografia de Benjamin Franklin)

1. Temperança – Não coma até o embotamento; não beba até a exaltação.

2. Silêncio – Não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo; evite a conversação fútil.

3. Ordem - Tenha um lugar para cada coisa; que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.

4. Resolução – Resolva executar aquilo que deve; execute sem falta o que resolve.

5. Frugalidade – Não faça despesa sem proveito para os outros ou para si mesmo; ou seja nada desperdice.

6. Diligência – Não perca tempo; esteja sempre ocupado em algo útil; dispense toda actividade desnecessária.

7. Sinceridade – Não use de artifícios enganosos; pense de maneira recta e justa, e, quando falar, fale de acordo.

8. Justiça – A ninguém prejudique por mau juízo, ou pela omissão de benefícios que são dever.

9. Moderação – Evite extremos; não nutra ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem.

10. Asseio – Não tolere falta de asseio no corpo, no vestuário, ou na habitação.

11. Tranquilidade – Não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.

12. Castidade – Evite a prática sexual sem ser para a saúde ou procriação; nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputação de outrem.

13. Humildade – Imite Jesus e Sócrates.

Marinheiro sem Mar

Marinheiro Sem Mar

Longe o marinheiro tem
Uma serena praia de mãos puras
Mas perdido caminha nas obscuras
Ruas da cidade sem piedade

Todas as cidades são navios
Carregados de cães uivando à lua
Carregados de anões e mortos frios

E ele vai baloiçando como um mastro
Aos seus ombros apoiam-se as esquinas
Vai sem aves nem ondas repentinas
Somente sombras nadam no seu rastro.

Nas confusas redes de seu pensamento
Prendem-se obscuras medusas
Morta cai a noite com o vento

E sobe por escadas escondidas
E vira por ruas sem nome
Pela própria escuridão conduzido
Com pupilas transparentes e de vidro

Vai nos contínuos corredores
Onde os polvos da sombra o estrangulam
E as luzes como peixes voadores
O alucinam.

Porque ele tem um navio mas sem mastros
Porque o mar secou
Porque o destino apagou
O seu nome dos astros
Porque o seu caminho foi perdido
O seu triunfo vendido
E ele tem as mãos pesadas de desastres

E é em vão que ele se ergue entre os sinais
Buscando pela luz da madrugada pura
Chamando pelo vento que há no cais

Nenhum navio lavará o nojo do seu rosto
As imagens são eternas e precisas
Em vão chamará pelo vento
Que a direito corre pelas praias lisas

Ele morrerá sem mar e sem navios
Sem rumo distante e sem mastros esguios
Morrerá entre paredes cinzentas
Pedaços de braços e restos de cabeças
Boiarão na penumbra das madrugadas lentas

E ao Norte e ao Sul
Ao Leste e ao Poente
Os quatro cavalos do vento
Sacodem as suas crinas

E o espírito do mar pergunta:

"- Que é feito daquele
Para quem eu guardava um reino puro
De espaço e de vazios
De ondas brancas e fundas
e de verde vazio?"

Ele não dormirá na areia lisa
Entre medusas,conchas e corais

Ele dormirá na podridão
E ao Norte e ao Sul
E ao Leste e ao Poente
Os quatro cavalos do vento
Exactos e transparentes
O esquecerão

Porque ele se perdeu do que era eterno
E separou o seu corpo da unidade
E se entregou ao tempo dividido
Das ruas sem piedade.

Sophia de Mello Breyner Andressen

Uivo da Loba

E AS LOUCAS HORAS

NÃO COMPRE ANIMAIS, ADOTE!!!BICHO É TUDO DE BOM .

NÃO COMPRE ANIMAIS, ADOTE!!!BICHO É TUDO DE BOM .