XVIII
Não fora o teu olhar a ditar-me o caminho
e seria mais um na guerra dos sentidos.
Assim, bebo na tua boca a vida e
aos teus silêncios amarro a minha sede.
As tuas palavras são a lei do meu espírito
e o teu corpo o meu campo de luxúria.
Contigo sinto azul em qualquer céu.
Edgardo Xavier, in Azul Como o Silêncio (Chiado Ed., 2014)
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